Fiesc abre as portas e acolhe alunos da educação de jovens e adultos do Ses


Categoria Educação
Publicado em 09/08/2016




Uma das principais bandeiras levantadas pela Federação da Indústria de Santa Catarina (Fiesc) é a da educação. Tanto que a mobilização criada pela entidade ganhou proporções maiores e se tornou no Movimento Santa Catarina pela Educação, com o apoio de importantes parceiros. Nessa mesma premissa, a vice-presidência da Serra Catarinense abriu as portas de sua casa e está acolhendo duas turmas de estudantes, uma do ensino fundamental e outra do médio do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Inseridos no programa de Educação de Jovens e Adultos, estes alunos têm à disposição uma sala ampla, bem equipada e no centro da cidade, o que facilita a chegada no terminal urbano para o uso do transporte coletivo. Todos eles são dependentes ou trabalhadores da indústria. Esta turma está representando onze indústrias da região.

O vice-presidente da Fiesc para Serra, Israel Marcon, reforça que uma das metas da Federação é que todos os trabalhadores da indústria tenham a educação básica completa até o ano de 2022. “ Estamos muito felizes em poder incentivar e acolher essas pessoas aqui na nossa sede. Queremos que tenham um ambiente confortável e uma atividade produtiva”.

O retorno aos bancos escolares se deu pela mobilização feita numa parceria entre o Sesi e os setores de recursos humanos das empresas. Esse reingresso no mundo escolar não oferece ônus para a indústria e tampouco para os alunos. Tudo é ofertado gratuitamente pelo Sesi.

A diretora da entidade, Silvia de Pieri de Oliveira, conta que mais de 2 mil alunos concluíram seus estudos no EJA durante os 17 anos que o programa é realizado na Serra. O índice de retenção de alunos é de 74%. “ Tivemos a evasão de 26% em 2015. O menor número de desistência dentre as regionais do Sesi no Estado”. Cerca de 500 alunos frequentam o programa, sendo 70% do ensino médio e 30% estão no ensino fundamental.

Dono do próprio negócio
Aos 29 anos, João Maria Lima Júnior voltou a estudar. Morador do bairro Petrópolis e trabalhador da SuperFrut, o jovem percebeu que a competitividade está cada vez mais forte e que apenas a qualificação o mantem no mercado de trabalho. “ Quero recuperar o tempo perdido. O conhecimento transforma a vida do ser humano. Quero abrir meu próprio negócio e se não estiver qualificado não chegarei lá”. Além disso, a meta de João é se formar em Teologia.

Fonte: Catarinas



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