Desde agosto do ano passado a prefeitura de Lages, através da Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos, com realização da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Apremavi), vem elaborando o Plano Municipal de Preservação da Mata Atlântica. Na sexta-feira (26), técnicos da Apremavi, Leandro Casanova e Wigold Schaffer, e a bióloga da secretaria, Michelle Pelozato, visitaram locais estratégicos no município que deverão ser abordados no Plano Municipal.
Entre os locais destacam-se a Coxilha Rica, localidade de Pedras Brancas, Salto Caveiras, extensão do Rio Carahá, Morro Grande. “Esse foi apenas o primeiro trabalho a campo de muitos que estarão sendo realizados”, destaca Michelle. Várias entidades governamentais, não governamentais e universidades estão contribuindo com sugestões e complementações para o Plano Municipal.
Segundo o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), planejar o desenvolvimento local sustentável com vistas à mitigação de elementos de pressão sobre biomas como a Mata Atlântica, pressupõe a utilização de um conjunto de instrumentos, como projetos e programas.O objetivo é orientar a melhor distribuição espacial da população e das atividades produtivas no território, otimizando o aproveitamento dos recursos humanos e econômicos disponíveis, conservando os recursos naturais existentes e recuperando parte do que foi degradado.
O Plano da Mata Atlântica vem ao encontro com esses preceitos e deve ser encarado como mais um instrumento de integração e de inclusão da variável ambiental ao sistema de planejamento municipal.“É fundamental ao desenvolvimento sustentável controlar os impactos das atividades públicas e privadas sobre os recursos naturais, evitando a degradação urbana e melhorando a conservação ambiental”, declara Wigold.
