Sapecadas têm público fiel todas as noites


Categoria Festa do Pinhão
Publicado em 24/05/2016




A cultura campeira e o amor pelo tradicionalismo têm raízes profundas no modo de viver dos serranos. Mais que um gosto musical dos apreciadores das Sapecadas da Canção Nativa e da Serra Catarinense, tornou-se um estilo de vida. A indumentária com a pilcha, tradicional da cultura gaúcha, os vestidos rodados das prendas e a cuia de chimarrão na mãosão itens indispensáveis e comuns de se ver nos festivais nativistas.

Cada edição das Sapecadas é acompanhada com expectativa pelo público. Muitos não deixam de comparecer uma noite sequer, ano após ano. Reunir os amigos para assistir ao festival é o programa favorito, muito esperado ao longo dos meses. Guilherme Bueno estava acompanhado da esposa Joelma Paes e a filha Marina, de 5 anos. O casal, juntamente com os amigos Juliana Farias e Rodrigo Borges, torce pelos seus artistas prediletos logo abaixo do palco, bem pertinho dos ídolos. “Há 20 anos (desde 1996) acompanhamos as Sapecadas.Nãoperdemos uma edição. Adoramos o festival e o tradicionalismo, pois nascemos e passamos a infância no campo, então tem tudo a ver com o nosso estilo”, diz Guilherme.

A sensibilidade das letras e a poesia das melodias, que retratam fielmente a lida no campo, é o que mais chama a atenção, segundo Joelma. Eles já são presença garantida na final, que acontece nesta terça-feira (24). “Sempre torcemos pelos grupos locais. Ano passado tivemos um lageano campeão, e isso mostra nosso potencial”, comenta.

Outro casal que sempre está presente em todas as edições é Leonardo de Araújo Brocker e Carla Farias. Eles contam que a família toda é tradicionalista e até montaram um grupo no aplicativo Whatsapp, intitulado Família Baileira, por onde trocam mensagens, fotos, vídeos e outros registros que confirmam essa preferência. “Ontem (segunda-feira) não consegui estar presente aqui no parque para assistir ao vivo, mas não deixei de acompanhar pela transmissão na rádio”, conta Leonardo.

Na primeira fila da arquibancada, com olhos e ouvidos atentos, estavam mãe e filha, Isabel e Isabella Bianecki. Amantes do tradicionalismo, todos os anos se deslocam de Curitibanos, onde residem, para acompanhar de perto o festival. Isabella é gaiteira, participa de um grupo musical montado pelo pai, e está fazendo aulas de canto. Ela também compõe e sonha participar da Sapecada. “Estava com duas letras prontas, mas perdi o prazo de inscrição. Ano que vem estarei neste palco, com certeza”, afirma.

Fonte: Prefeitura de Lages



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