Nos 16 dias de festividades do Recanto do Pinhão Aracy Paim, na praça João Costa, as cinco entidades beneficentes que administraram os boxes de gastronomia calculam, previamente, uma venda de quatro toneladas de pinhão. Essa quantidade inclui o pinhão cozido, vendido a R$ 2,00 a porção; a paçoca, a R$ 12,00, e o entrevero, ao preço de R$ 15,00 o prato de 300 gramas, e o pinhão in natura comercializado, a maior parte, para turistas, a R$ 5,00 o quilo.
Estiveram no Recanto, nos boxes de gastronomia, a Cáritas Diocesana, Adevips, Asdef, Casa de Apoio ao Câncer Maria Teresa e o Grupo Garra. Destas entidades, a campeã em vendas foi o Grupo Garra com cerca de 600 quilos in natura, mais 400 de paçoca e 150 quilos de pinhão cozido. A Casa Colibri também vendeu bem: uma tonelada de paçoca e entrevero.
A Cáritas Diocesana contou com a colaboração de 16 pessoas voluntárias nos 16 dias de atendimento ao público, no período das 10h às 21h. “O trabalho é intenso e precisa de muita gente comprometida em bem atender as pessoas que nos procuram”, diz a voluntária Eliana Irene Zimermann. Já o secretário da Adevips, Osni Flávio Arruda de Oliveira, fala que, para a entidade a participação no Recanto é a mais importante de todos os eventos durante o ano. “No Recanto é onde temos o maior rendimento. Todos os membros da entidade trabalham de uma forma ou de outra. Os deficientes visuais, por exemplo, ajudam a descascar o pinhão, com supervisão de uma equipe que faz o preparo final da paçoca e dos outros pratos à base da semente”, conta Osni.
